20 de abr. de 2010

Não ir é como : não estar

Não brinca de saber

Faz de conta que é sem querer

Não faz mal se não faz bem

Faz assim

Sem perceber

E deixa ao acaso

A ida e a volta se existir

Afinal se foi de verdade, foi de brincadeira

Viver não tem explicação, tem exclamação.

Coisa de querer algo, uma, coisa.

Sombras de um verão não são assombração.

Um dia, o encontro dos que não iam.

Essa é a linha da salinha de estar e ninguém está.

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Elegia da apostila dos Quarenta

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